terça-feira, 13 de julho de 2010

Frescuras Marketeiras

Como professor, tenho a obrigação de estar por dentro de tudo que está ocorrendo na minha área. Sempre digo aos alunos que, quem tem informação tem um tesouro na mão. A informação está por aí, solta por todos os cantos, cabe a nós sabermos identifica-la e utilizá-la da melhor maneira possível. Você a encontra nas revistas, nos jornais, na internet e em outras diversas fontes. Porém a mais preciosa não está disponível para todos e sim para poucos privilegiados, é aquela de "pé de ouvido" que vai depender muito da sua rede de amizades tambem chamada de network.

A respeito disso, voltando ao assunto, procuro ler o máximo possível sobre os assuntos relacionados com minha atividade, principalmente comunicação e marketing. Mas confesso que estou ficando cada vez mais enjoado desta babaquice dos marketeiros com estes termos idiotas que só os "pseudosentendidosbabacas" conseguem entender.

Onde se lia Diretor Administrativo, leia-se hoje CEO (Chief Executive Officer), onde se lia Presidente, leia-se Chairman, onde se lia grupo empresarial, leia-se Players, onde se lia grupo de relacionamento, leia-se Network e por aí vai.

Ora, se antes as pessoas reclamavam da linguagem dos advogados com seus "datavênias" da vida, ou até mesmo das letras dos médicos, que dificultam a vida dos seres normais, agora também tem o "Marketes". Muito mais do que isto, estas viadagens "marketistas" impedem a comunicação entre os seres, segregando as pessoas e criando grupos de "pseudo elites". É comum observarmos, nas rodas de executivos idiotas, aqueles que gostam de se destacar com frases de efeitos que, por vezes, nem sabem o real sentido do que estão dizendo, mas isto lhes garante uma "notoriedade sustentável" diante de uma necessidade de "sustentabilidade" entre os babacas!

Não chame um diretor de uma empresa de "diretor" chame-o de CEO (lê-se CI-I-OU), caso contrário você é um ser desprezível, que não tem cultura e não pertence à dita "elite" de intelectuais, na sua maioria, pobre de bolso e de espírito. Aos marketeiros de plantão, (aliás a profissão nem existe, está para ser regulamentada), digo que estas pequenas "viadagens" não mudam nada se a pessoa não tiver competência e os realmente competentes não estão preocupados com estas nomenclaturas escrotas e sim com resultados.

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