domingo, 21 de março de 2010

Ayrton - 50 anos!

No dia do acidente de Ayrton Senna eu estava fazendo um evento na praça Raul Soares. Era um destes eventos promovidos pela secretaria de saúde, ou orgão parecido, que estimulava as pessoas a cuidarem da saúde.

Acontecia um show de um grupo de samba e a moçada estava animada. Porem a maioria dos homens estava pregado nas tvs, dentro dos bares tomando sua cervejinha, assistindo aquela fatídica prova de formula um e pouco se lixando para o samba e as atividades físicas, era dia de Ayrton Senna!!!

Acidente acontecido....suspense total... ainda me lembro do Galvão Bueno dizendo.."Senna mexeu a cabeça...parece que ele está bem!" Mas algum tempo depois coube a mim interromper o evento e informar.."Gente o Ayrton Senna morreu...mas os organizadores mandaram perguntar se vocês querem que o evento continue?"

Bom... a comoção foi geral, as pessoas se abraçavam, choravam e nem precisaram responder nada... começaram a recolher seus pertences e iam saindo aos poucos... Os caras da banda levantaram e começaram a recolher os instrumentos....Acabou, simplesmente acabou!!!!

Naquela tarde ensolarada de maio morreu o ultimo grande ídolo do povo brasileiro, a ultima personalidade e exemplo. Morreu o cara que fazia questão de mostrar para o mundo que seu coração, sua emoção, sua competitividade, seu compromisso e enfim, sua vida, tinha duas cores "Verde e Amarelo"

De lá para cá... ninguém surgiu. Não temos mais ídolos, não temos mais nenhum modelo e exemplo a ser seguido, não temos ninguem que possamos nos orgulhar de ser brasileiro, ou temos?

Um comentário:

  1. É, Julião, a figura do ídolo ainda existe com seus feitos! Mas fica a sensação que nos foi roubado um prazer nas manhas de domingo.
    Percebo a falta de alguem carragando a bandeira, falando bem do Brasil lá fora.

    As gerações pós SENNA fazem pseudoidolos em atletas "Showman" que usam da imagem somente pra fazer fortuna ( idolatria de idolos ou marcas?) ou que insistem em correr na formula 1 mesmo tendo aberto as pernas pro Shumi.

    Gustavo Lelis

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